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AMERICAN GOTHIC

Letras de músicas

NÓS SOMOS A CHUVA QUE CAI #

Stuart Pearson


Nós éramos o alcatrão e as penas no pelourinho

Agora somos os bêbados a invadir a destilaria.

 

Nós somos a chuva que cai, acreditem em nós

Nós somos a chuva que cai

Nós somos os rasgos e as lágrimas e os vincos

Nós somos a chuva que cai.

 

Nós somos as pragas a mastigar a paisagem

Somos as ervas daninhas que infestam a maquinaria

E à volta, à volta vamos

E para baixo, para baixo, para baixo vamos.

 

Nós somos a chuva que cai Acreditem em nós

Nós somos a chuva que cai

Somos a ruína de todos os que nos impedem

Nós somos a chuva que cai

 

Somos a visão plana da sua descoberta

Nós somos o caminho sem saída para a sua recuperação

Rodamos à volta, rodamos à volta

E para baixo, para baixo, para baixo vamos.

 

Nós somos a chuva que cai Acredita em nós

Nós somos a chuva que cai

Sabemos que a nossa reputação nos precede

Nós somos a chuva que cai

Somos a serpente que morde os incautos

Nós somos a chuva que cai

Somos o fósforo dentro da biblioteca

Somos a chuva que cai

 

TICKING AWAY

Stuart Pearson

 

Como uma matança de corvos

Gritando a três metros de distância

Eu esculpi um perímetro blindado

Com o meu coração magoado e doloroso

Os trapos de um homem

Manchados pela derrota constante

O que é que acontece a uma fotografia

Pisoteada no betão frio?

 

Depois começa

Como um relógio no meu cérebro

A fazer tiquetaque

Apenas a fazer tique-taque

O sangue enche-me a cabeça

Como uma bomba no meu cérebro

Só a fazer tique-taque

Está a fazer tique-taque

E depois

O sono volta para me sufocar de novo

 

Sou uma impressão digital manchada

Apenas uma sombra com olhos

Uso um nome que ninguém chama

Quando se aconchegam à noite

Somos tudo o que escondemos

Portas com cadeado feitas de pele

Se as minhas mãos estivessem estendidas e nuas

Receber-me-iam de braços abertos?

 

O pulso mantém o tempo

Como um relógio nas minhas veias

Só a fazer tiquetaque

Apenas a fazer tic-tac

O sangue enche-me a cabeça

 

O sangue enche-me os olhos

Cada canal é o mesmo

Apenas a fazer tic-tac

Estou a fazer tic-tac

Impressionado

Amanhã o meu nome junta-se ao dos outros

 

ONDE ESTÁS? +

Stuart Pearson/Hunter Lowry

 

Onde estás? 

Onde é que tu estás?

 

Estou aqui no corredor

As sombras conspiram

Tu andas na ponta dos pés

Um pássaro num fio

 

Onde é que tu estás?

 

E pensas que és livre

Não me vês

Pensas que fugiste

 

Onde é que tu estás?

 

Estou aqui no beco

Estou debaixo da cama

Eu persigo as ilusões

Dentro da tua cabeça

Quando sais pela porta

os passos ecoam atrás

 

Onde estás?

 

E já não estás seguro na tua zona de segurança

O meu hálito no teu cabelo

 

Onde estás?

 

Mas tu sabes porque é que eu venho aqui

e tu sabes porque é que eu fico

 

Onde estás?

 

Agora eu moro dentro de mim

Posso ver pelos teus olhos

Sem parar a usar-te como disfarce,

E rir enquanto te esforças

Para me fazeres ir embora

 

Onde é que tu estás?

Onde é que tu estás? 

Onde estás tu?

 

LOCHINVAR +

Stuart Pearson/Hunter Lowry

 

O musgo espanhol paira pesado nas árvores

O perfume do jasmim levado pela brisa

Os ossos dos soldados finalmente em paz

E Lochinvar é a minha casa

 

Ouço a tua voz que sussurra nos corredores

Vejo a tua sombra na parede

O momento passa

Não há nada ali

Porque Lochinvar é a tua casa

 

Danças à luz das lanternas

De quadro em quadro

E nunca me dizes que a culpa é minha

A culpa

A culpa

 

Deixei-te aqui e fui marchar para a guerra

Como muitos milhões que marcharam antes

Mas aqui lutaste

Sem baioneta ou espada

Porque Lochinvar é a vossa casa

 

Através da pedra e da madeira e

Sangue e osso

Vagueias eternamente sozinho

Sozinho

Sozinho

 

Cem mães embalar-se-ão no alpendre

Dez mil soldados marcharão para o Norte

Ainda assim Ebenezer caminha

Carregando sua tocha

Até que Johnny venha marchando para casa

Até que todos os Johnnies venham a marchar para casa

Porque Lochinvar é a sua casa

CROPSEY +

Stuart Pearson/Hunter Lowry

 

Cheira a vudu aqui em cima esta noite

Sinal da cruz

Essa cerca, essa madeira inquieta

Tijolo de rickitey

E a bateria lisonjeira

O teu homem vai-se embora

Na fábrica de conservas

É isso mesmo

Isto não é gelo e

Não és o fingidor que queres ser.

Não

Ainda não és o Big Below

Ouve bem

Escutem

Ouve bem

Esse é o chapéu que recebes

Depois de toda esta agitação.

Esta é a tenda por onde passaram os vossos números

Não há mais dias de sombra ao sol

Não vais gostar quando ele chegar

Não vais gostar quando ele desaparecer

Vais abanar esse punho

Vais abanar esse punho

Numa festa como esta

É o dia em que o Cropsey chega

Vem o dia do Cropsey

 

Não vais querer estar nessa

Alugar um rato Beauregard

Metam os tubos nos comboios

E deixa as mulas arrastarem esse sonho

Não és nenhum agricultor

Olha para estes feijões

O que estás a fazer aqui

Com as botas de cano alto

Não conheces o chão

Estás demasiado apertado

Tens um cérebro de íman

Não balanças a porta da feira

O Bebé Amanhã

Isto vai acabar com a tua catástrofe

Não vais gostar quando ele estiver aqui

Não vais gostar quando ele rastejar no teu ouvido

Vais abanar esse punho

Vais abanar esse punho

Em todas as festas de robôs como esta!

É o dia em que o Cropsey chega

Vem aí o dia do Cropsey

 

O CARROSSEL ABANDONADO * +

Hunter Lowry

 

Dizem que nunca o encontraram

No dia em que ele se foi embora

A sua mãe, cinzenta e a soluçar à chuva

Os vizinhos desconfiam

E os cépticos sempre zombam

Mas nós sabemos que está a acontecer outra vez

 

Os cavalos do carrossel

Bufam de derrota paralisada

Os seus cascos estão para sempre presos ao chão de metal

Mas nós sabemos que é melhor baterem

Uma retirada apressada

Se alguma vez virem esses cavalos a soltar-se

 

É um passeio à meia-noite

No carrossel abandonado

Sabes que já ouviste as histórias

Que os mais velhos contam

Essa cavalgada da meia-noite

Que todas as cantigas de roda dizem

Que nos leva a dar voltas

E à volta e à volta

 

As crianças sussurram sempre

Sobre os que se perdem

Sabemos que não é apenas um fugitivo

Mas, de alguma forma, mesmo sabendo

Do preço que essa viagem pode custar

Faz com que seja duplamente difícil virar as costas

 

É um passeio à meia-noite

No carrossel abandonado

Sabes que já ouviste as histórias

Que os mais velhos contam

Essa viagem à meia-noite

Que todas as cantigas de roda dizem

Que nos leva a dar voltas

E à volta e à volta

 

O DIABO DO GOLPE

Stuart Pearson

 

Porque procuras o Céu?

Porque procuras o Inferno?

 

A minha cabeça tinha caído numa cratera

O meu coração tinha-se escondido num buraco

Conjurei o administrador

De todas as almas doentes e perversas

Ele disse Ha Ha Ha

Ele disse Ha Ha Ha

Ele disse Ha Ha Ha Ha

Ele disse Ha Ha Ha

Queres fazer o "Devil Whammy

Queres fazer o Devil Whammy

Queres fazer o "Devil Whammy

Queres fazer o Devil Whammy

Tudo bem

Tudo bem

Tudo bem

Tudo bem

 

Ele disse que não há uma aflição

Que não deixe uma cicatriz para trás

O que é que eu faço?

A esta pancadaria atrevida

Eu disse Ha Ha Ha

Eu disse Ha Ha Ha

Eu disse Ha Ha Ha

Eu disse Ha Ha Ha

Eu quero fazer o Devil Whammy

Eu quero fazer o Devil Whammy

Eu quero fazer o Devil Whammy

Eu quero fazer o Devil Whammy

Tudo bem

Tudo bem

Tudo bem

Tudo bem

 

Põe as tuas mãos no ar

Roda a cabeça à volta e à volta

Abanem as ancas para a frente e para trás

E tenta não cair

 

Não há como escapar da erupção

Enquanto olho para a Expansão

A sedução maliciosa

Desta pequena dança maléfica

Eles gritam Ha Ha Ha

Eles choram Ha Ha Ha

Eles choram Ha Ha Ha

Eles choram Ha Ha Ha

Nós queremos fazer o Devil Whammy

Nós queremos fazer o Devil Whammy

Nós queremos fazer o Devil Whammy

Nós queremos fazer o Devil Whammy

Tudo bem

Tudo bem

Tudo bem

Tudo bem

VOLTAREMOS A ENCONTRAR-NOS

Stuart Pearson

 

Desapareceste

Sem deixar rasto

Tu és ambrosia

Eu sou cartilagem e casca

Tu és a respiração que eu estou ansioso por respirar

Algo tão bom, algo melhor do que eu

Pensar que te foste embora, que te foste embora

Nós nos encontraremos novamente

 

Tu és um cume

Que eu não consegui escalar

Tu és o brilho

Eu sou a sujidade

És o livro onde li todas as páginas

Tu és o canário

Eu sou a gaiola

 

Tu és o limite

Onde a dor encontra o desejo

Tu és o fio dental

E eu sou o fogo

Tu eras a sereia que me desviava do caminho

Agora eu sou a fome

E tu és a presa

 

RUNAWAY GIRL +

Stuart Pearson

 

Uma silhueta cresce

Numa rapariga em fuga

Os meus faróis dançam à chuva

A estrada é um S.O.S.

De lama e detritos

Cuspidos por este furacão órfão

O céu pinta redemoinhos de carvão cinzento

Onde os raios de luz se retiraram

Eu digo olá à rapariga fugitiva

"E eu a ti"

 

Eu disse "Onde vais"

"Diz-me para onde foste?"

O lábio dela curvou-se com a sua resposta brusca

Eu não reagi

Apenas continuei a conduzir

Embora não conseguisse perceber porquê

Enquanto o tempo arrastava correntes

Através deste terreno sombrio

Um único pensamento irrompeu

Se ela é apenas mais uma rapariga em fuga

Para onde é que ela está a fugir?

 

"Porque escolheste este caminho?

A crise é tudo o que conheces?

Até onde irás?"

 

"Porque procuras o céu?

Porque procuras o inferno?"

 

Dois faróis aproximam-se de mim

Com uma rapariga em fuga

Os seus faróis dançam à chuva

Dado este S.O.S. de lama e detritos

Não voltarão a dançar aqui

O céu é o seu cinzento carvão doentio

O furacão passou por aqui

O condutor encosta

"Senhor, eu cumprimento-o"

E eu

E eu

Para ti

Devias fugir rapariga

Devias fugir rapariga

Devias fugir rapariga

 

3 PÉS DE UMA VEIA +

 

Stuart Pearson/Hunter Lowry

Eu nasci num orfanato
Saltei de um comboio numa ponte em chamas
Por alguns ecos e alguma área
A três pés de uma veia

 

Eu era o brilho num olho empoeirado
Uma noite de canções de embalar de coiote
Um burro selvagem a afastar as moscas
A três pés de uma veia


Juntem-se, anjos, cantem

 

Eu lançava sombras que raramente eram vistas
Magro e sujo como um filisteu
São Pedro traz-me numa limusina
A um metro de uma veia

 

Um balde enferrujado com uma alma branqueada pelo sol
Um duende sem um pote de ouro
Sempre a perseguir uma carga mãe
A apenas um metro de uma veia.

 

Se os sonhos se tornassem realidade
Choveria Mezcal
E esta cidade fantasma ganharia vida
E dariam o meu nome àquela montanha
Cantando canções sobre o dia em que eu morri.

 

Um homem fará o que o seu pai fez
Porque ele fez o que o seu pai fez
Porque ele fez o que o seu pai fez
A um metro de uma veia.

 

Isso é tudo o que eu sempre fui
Tudo o que tentei ser
Como é que é lá em cima?
Há espaço para mim?

 

É uma celebração brilhante
Vem para casa para mim

 

UM VELHO COIOTE
Stuart Pearson

Os nossos planetas colidiram
Atirando calor como o sol
Isto nunca poderia acontecer
Então nunca chegou
Há um velho coiote
Ele olha para cima e olha para a lua
Oooo

 

Eu ainda acredito em ti
Juro que acredito
E embora pareça loucura
Eu juro que acredito
E um velho coiote
Chama da ravina
Oooo

 

Como é que eu posso estar zangado
Com a passagem do tempo
O que o teu coração quer
E deixa memórias para trás
E um velho coiote
Olha para cima e pede à lua
Oooo

 

Eu ainda acredito em ti
Juro que acredito
Embora não voltes para mim
Eu vou escolher acreditar
E um velho coiote
Deita-se para receber o seu sono
Oooo

 

 

 

Todos os instrumentos, loops e trabalho midi por Stuart Pearson
*Vocal principal por Hunter Lowry
+vocais adicionais e vocais de apoio por Hunter Lowry
# violino de Dan Hamilton

Todas as canções © 2023 Margie & Art Publishing

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